MUITO BOM
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
ÁRVORES PEDEM SOCORRO ( BY FARINA ROLÂNDIA )
AS ÁRVORES PEDEM SOCORRO
Por mais que o homem sinta-se poderoso, por mais lindos que sejam os edifícios, pontes e viadutos, ainda ninguém inventou algo que possa substituir as árvores em beleza e poder para filtrar e umedecer o ar. Alguém consegue imaginar uma cidade, por maior que seja, por mais poderosa que seja, sem árvores, flores e praças? Alguém consegue imaginar Londrina sem o Bosque? Alguém consegue imaginar New Yourk sem o Central Park? Por esses, e por outros motivos, peço piedade e misericórdia em nome das árvores. Vamos plantar mais árvores e cuidar das que temos. As futuras gerações agradecem.
JOSÉ CARLOS FARINA - ADVOGADO (ROLÂNDIA)
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
HANS KOPP - 1º FOTÓGRAFO DE ROLÂNDIA - PR.
HANS KOPP - 1º FOTÓGRAFO
Uma das paixões de Kopp era fotografar as cidades do alto de uma árvore . Desmontava a câmera, colocava-a numa mochila e se preparava para uma aventura. Utilizando-se de técnicas de alpinismo, improvisava uma escada no tronco da árvore: à medida que subia, pregava tabuinhas que serviam de degraus. Amarrado por uma corda, conseguia chegar ao topo. Lá, escolhia um galho firme, montava a câmera e passava o dia capturando imagens. Fotografou várias cidades da região e registrou do alto, Rolândia despontando no meio da mata virgem. Figura 46 - Do alto de uma árvore registrou Rolândia e Londrina, Duas cidades que despontavam em meio à mata virgem.
Orion Villanueva6, autor do livro Rolândia: Terra de Pioneiros (1974), conheceu Hans Kopp logo que se mudou para Rolândia, em março de 1948. Conforme relatou, apresentaram-no como o primeiro fotógrafo da cidade, que também era conhecido como o alemão que subia nas árvores. “Em nosso primeiro encontro, tentei falar em alemão com ele. Mas eu falava muito mal o alemão, ao contrário de Hans que falava muito bem o português. Ele era muito bem humorado e ainda brincou com a situação”, relembra Orion. Hans Kopp ficou conhecido como sendo de procedência alemã, por causa do idioma que falava, mas o alemão era a língua oficial da Áustria, seu verdadeiro país de origem. Villanueva conta que quis saber que idéia era aquela de subir em árvores para fotografar e Kopp respondeu: “estou fixando para o futuro as imagens de uma cidade que está começando”. Relatou que a maior dificuldade era subir com a câmera fotográfica. Ele tinha
receio de derrubar o equipamento, pois se quebrasse seria muito difícil consertá-lo. Ele justificava a paixão em registrar cidades dizendo que na Europa havia cidades milenares, que, infelizmente, não existia máquina fotográfica para eternizar as imagens da época que estavam começando, e sentia-se feliz em poder registrar, agora, o início das cidades do norte do Paraná. Segundo Villanueva, Kopp era um homem inteligente, culto, com formação européia e muito criativo. Fazia previsões sobre a cidade e dizia que, em pouco tempo,
aquelas casinhas de madeira que ele fotografava seriam substituídas por casas de tijolos. E que o café seria responsável pelo desenvolvimento rápido da cidade. “Quando soube que eu estava escrevendo o livro sobre Rolândia, ele me parabenizou e disse que eu estava eternizando nas palavras, o que ele eternizava nas imagens.” (CASSIA MARIA POPULIN). Nos anos 80 tive o prazer de receber a sua visita em meu escritório. Conversamos bastante sobre os primeiros anos em Rolândia e sua experiencia como pioniero em fotografia. Pena que na época não possuia filmadora. José Carlos Farina
Uma das paixões de Kopp era fotografar as cidades do alto de uma árvore . Desmontava a câmera, colocava-a numa mochila e se preparava para uma aventura. Utilizando-se de técnicas de alpinismo, improvisava uma escada no tronco da árvore: à medida que subia, pregava tabuinhas que serviam de degraus. Amarrado por uma corda, conseguia chegar ao topo. Lá, escolhia um galho firme, montava a câmera e passava o dia capturando imagens. Fotografou várias cidades da região e registrou do alto, Rolândia despontando no meio da mata virgem. Figura 46 - Do alto de uma árvore registrou Rolândia e Londrina, Duas cidades que despontavam em meio à mata virgem.
Orion Villanueva6, autor do livro Rolândia: Terra de Pioneiros (1974), conheceu Hans Kopp logo que se mudou para Rolândia, em março de 1948. Conforme relatou, apresentaram-no como o primeiro fotógrafo da cidade, que também era conhecido como o alemão que subia nas árvores. “Em nosso primeiro encontro, tentei falar em alemão com ele. Mas eu falava muito mal o alemão, ao contrário de Hans que falava muito bem o português. Ele era muito bem humorado e ainda brincou com a situação”, relembra Orion. Hans Kopp ficou conhecido como sendo de procedência alemã, por causa do idioma que falava, mas o alemão era a língua oficial da Áustria, seu verdadeiro país de origem. Villanueva conta que quis saber que idéia era aquela de subir em árvores para fotografar e Kopp respondeu: “estou fixando para o futuro as imagens de uma cidade que está começando”. Relatou que a maior dificuldade era subir com a câmera fotográfica. Ele tinha
receio de derrubar o equipamento, pois se quebrasse seria muito difícil consertá-lo. Ele justificava a paixão em registrar cidades dizendo que na Europa havia cidades milenares, que, infelizmente, não existia máquina fotográfica para eternizar as imagens da época que estavam começando, e sentia-se feliz em poder registrar, agora, o início das cidades do norte do Paraná. Segundo Villanueva, Kopp era um homem inteligente, culto, com formação européia e muito criativo. Fazia previsões sobre a cidade e dizia que, em pouco tempo,
aquelas casinhas de madeira que ele fotografava seriam substituídas por casas de tijolos. E que o café seria responsável pelo desenvolvimento rápido da cidade. “Quando soube que eu estava escrevendo o livro sobre Rolândia, ele me parabenizou e disse que eu estava eternizando nas palavras, o que ele eternizava nas imagens.” (CASSIA MARIA POPULIN). Nos anos 80 tive o prazer de receber a sua visita em meu escritório. Conversamos bastante sobre os primeiros anos em Rolândia e sua experiencia como pioniero em fotografia. Pena que na época não possuia filmadora. José Carlos Farina
ROLÂNDIA E O TREM - BY FARINA
TUDO COMEÇOU COM O TREM
A Companhia de Terras norte do Paraná pensou em tudo. Como a nossa terra argilosa se torna quase que intransponível em dias de chuvas, logo no começo a Companhia já iniciou os trabalhos da construção da ferrovia de Ourinhos a Londrina e depois com o tempo até Maringá. Apesar da floresta virgem os imigrantes e migrantes aqui chegaram trazendo tudo o que precisavam nos trens. As primeiras produções era exportadas pelos trens. Os primeiros animais (cavalos, gado, galinhas e porcos) vierem de trem. Não foi fácil construir a ferrovia no meio da selva, sem poder contar com máquinários modernos. A maior parte dos serviçoes eram feitos no enxadão e carregando a terra com carroças puxadas por muares. A estação de Londrina foi inaugurada em 1935, no mesmo dia em que a ponte sobre o rio Jataizinho foi inaugurada, dando passagem ao trem, que chegava a uma cidade que havia crescido muito desde sua fundação em 1929. No início de Londrina e do norte do Paraná tudo girava em torno dos trens. Quando a Maria Fumaça apitava lá na curva o chefe da Estação tocava um sino (que está lá até hoje) e muita gente vinha para conferir quem estava chegando e quem estava viajando. Todas as novidades chegavam no trem. Os homens iam lá para ver as mulheres. As mulherem iam para ver as roupas diferentes vindas de São Paulo. Outros iam ver só o trem, afinal era uma máquina que dava medo...aquele assopro quando o maquinista soltava o excesso de vapor....a molecada corria de medo. Muitos iam só para dar tchau para quem partia ( Era chique dar tchau para quem partia.) Bem, em resumo era isto...o trem fazia (e faz) parte de Londrina e de todo o norte do Paraná.
JOSÉ CARLOS FARINA - ADVOGADO (ROLÂNDIA)
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
ROLÂNDIA ( SÃO MARTINHO ) CAPITAL DA LINGUIÇA
CAPITAL DOS EMBUTIDOS
A população de São Martinho (distrito de Rolândia - Pr. ) está pedindo ao Prefeito Jhonny Lehmann a constução de dois portais nas entradas do distrito anunciando ser aqui a capital paranaense dos embutidos. São Martinho ficou famosa pela fabricação de linguiça, salame, presunto, queijo de porco, salsicha e chouriço, todos artesanais e de altíssima qualidade e higiene. São Martinho está a meio caminho entre Rolândia e Jaguapitã. Vale a pena conferir.
JOSÉ CARLOS FARINA - ROLÂNDIA - PR.
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